6 de Março de 2024
De manhã à noite, penso obsessivamente os mesmo assuntos,
os mesmos problemas, uso mecanismos repetidos para analisar e decidir sobre cada dia. Dificilmente consigo pará-los, trabalhar ajuda mas não engano, assim que saio cai-me a mesma consciência de situação.
Pressão cria diamantes mas destrói praticamente tudo que me importe. Vou persistir e resistir pois isto vale o mesmo que o oposto, tudo somado no meu último dia pouco vale. Há tantos mais. Olhos, paisagens, dinâmicas, sons, ambientes, reações, teorias, livros, conversas, pensamentos, a ausência deles. Há demasiado.
Mas as pessoas costumam ser pequenas e picuinhas, não me lembro facilmente de alguém que não seja sua maioria assim, não acho que haja problema algum em ser-se pequeno e picuinhas mas talvez passe a haver se isso não lhe prover o suficiente. Temos em valor demasiado elevado a intensidade. Cremos que quanto mais intenso mais verdadeiro e moldamo-nos a essa verdade. Esgotamo-nos ao tentar preencher-nos. Poucos esgotados se preenchem com as coisas que os deixaram esgotados, ainda assim buscam-lhes intensidade, como se de suficiência/pureza se tratasse. Ligações humanas mais puras, intensas e assim verdadeiras. Mas esgotados, ou quase, nem consigo conseguem ligar-se intensamente, a não ser pelo esgotamento que sentem.
A intensidade vale em nós.
O que é o fundo duma mente num corpo minimamente são?
domingo, 16 de fevereiro de 2025
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