quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Falta-me o ar em casa
pela manhã, não sei
que pensar, não sei
quem quero pensar
ser. Falta-me motivo
ao propósito, sei
que sou carne para
canhão mas para
quê?
Dispo sempre a
roupa para dormir
mais confortável
e agora visto-me para
sair à rua e não deixar
ninguém como eu
ao deitar.
Vou até ao lugar
onde os canais se
cruzam e inspiro-me!

Tusso ao te ver como
quem tosse depois
de quase estar afogado.
Penso no quanto queria
que fosse menos simbólico
pensar na minha vida.
Desejava ser algo
mais real que pudesse tocar-te.
Mas sou o ar que enche
as ruas de existir,
sou os suspiro
de todos os sonhos por
cumprir.

O café péssimo que bebo
só para te ver lembra-me
que a vida é injusta.
E o cigarro que acabo
de fumar o fim que
todas as coisas têm.
E pergunto o que
acabará primeiro...
Em que cais
param todas
as dúvidas?

3/11/2015

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