segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Estas novas cores
acordaram.
Voltaram como
novas, renascidas
penosa
e justamente
com o seu fantasma.
Translúcido como
se visse e soubesse
como ele é por
dentro e por fora
e tão assustado
que quase fecho os
olhos e não sei
nada de fantasma
e cores...
Que parte de mim
colore eu não sei,
que parte de mim
move não percebo
porque ando com tudo
mas sei bem
que parte de mim
anoitece.
escurece e torna
visível.
São os fantasmas do dia
as sombras e é desses
que tenho medo e
cego.
É esse que vem com
as cores.
É na noite solitária
que o encaro.
A sua cor é a da
partilha.
O que me doí
é não ter óculos
de sol e medo de
sombras e ver que
não sei de que cor
vens.
Nem sei se é
para mim.
Ou de mim.
Novo seria
ser a minha
cor a que vejo.
Não ser a dor que
sinto.
Vem, ou vai,
mas vem para
que possa ir
melhor e mais
seguro.
Trás óculos de sol.
A tua mão quente,
pequena e tão minha
por já me aquecer
sem a ter.
Não me deixes colado
de calor.
Queima-me por
favor.
Deixa-me arrasado.
Deixa-me gelado.
Não me deixes
se vieres, nunca
vás se pensares
em ir.
Vai agora enquanto
escrevo e só penso
em ti com letras,
vejo no escuro
e sinto dor.
Vem antes
que ponha
a data
que termina
o Tempo.

10/12/2013

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