terça-feira, 5 de novembro de 2013

Se fosse esta a caligrafia
da minha sentença,
seria-a tão minha
quanto os pensamentos
da minha cabeça.
E se fosse eu quem escreve,
veriam que me falho
e o que a poesia me deve.

Sou eu quem faz o que
não fiz.
Sou eu quem escreve o que
ainda não escrevi.
Sou eu quem pensa e
leva os pensamentos
à minha cabeça.
E como se falasse de mim
sem o ser, estou morto
como forma de viver.

30/10/2013

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