Este é o dia, que
sendo como os outros,
estou desesperado.
Sou o desespero.
Em sentir assim,
não sei o que de
mim sou eu,
estou perdido e
parado.
Sou a loucura e
a morte.
Não sei o que é
ser ou estar,
entre eles não
há diferença
nem como os
comparar.
As emoções são
tão grandes e fortes,
que vão além da
minha mente,
mudam a realidade,
confundido se é verdade
que estou a apenas a
sentir ou se sou
o que me invade.
Onde há pouco amor
cresce a loucura,
o desligamento do mundo
e as fronteiras dignas
de si.
Sou curvo porque
me evito.
Não tenho forma,
porque já nem sei
o que evitar.
E evito-me, de facto,
porque não sei
o que amar.
24/11/2013
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