quarta-feira, 13 de novembro de 2013

É quando desço mais fundo
que vejo mais claro.
Onde vós não vedes
nada, nem a vossa
própria mão no escuro
vêem, tão vossa que é...

Eu posso ver o que
de claro há no
escuro porque lá
vivo.
E acostumo-me a
ver sempre o lado
mais negro de mim,
e na luz da minha
lucidez os meus olhos
de relance ficam
ofuscados e a mente
deslumbrada e o
coração cheio
de esperança.
Porque é ela,
quer venha em
forma de luz ou
de amor, a que
move o espírito
ao longo da Terra
para o que é o
seu início, o seu próprio fim.

11/11/2013

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