segunda-feira, 7 de outubro de 2013


Sol, o horizonte não é o único a 
sentir a tua falta.
A lua sente a tua falta como
parte dela. Como lembrança que há
mais do que ela. Mesmo não
sendo ela o que de mais pode haver.
E espelho tiraste-me tudo o que
falta, tudo o que podia haver além
de mim e o resto foram
consequências de andar pelos
prados. Tiraste-me o que agora
sei que nunca tive, mas
também que é que se teve?
Sem sol, vivo cego de mim e
bato com a cabeça dentro da
cabeça por não ver nada
e não há gelo nem vazio
que me acalmem a dor.

3/10/2013

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