quinta-feira, 11 de julho de 2013
7/7/2013
Está a vida para mim
como está a morte para
a ordem.
Injusta e caótica, mas
justamente como deve
ser: justa
Justa porque se fosse
outra seria e se fosse
o morto o vivo outro
morreria.
Caótica porque ainda
sendo algo que não entendo
é como se tentasse ver além
dos dois olhos.
Injusta porque como homem
sinto sem sentir a pena
que a vida trás.
É um castigo.
Quer haja compromisso ou
não.
Quer viva com vinho em vez
de sangue.
Quer vá morrendo
ao tentar me prolongar.
Se encontro conforto em
saber a verdade, sei eu
tanto como quem não
sabe nada.
Porque para sentir a morte
chegar não interessa
se há verdade na realidade.
Eu estou só, sem realidade,
sou falso
e falta-me o corpo.
Estou vivo
mas não o sinto.
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