domingo, 7 de julho de 2013

27/6/2013

A minha mochila
é uma confusão mas
sou eu que guardo
a tristeza.

Não sei se estou melhor
acordado ou se deitado
ponho o sentimento de
lado.

Eu tenho uma caneta
da rua, um casaco preto,
bichos na roupa, comichão
no peito e um vazio que
me preenche.
O sol pode estar a nascer.
Ainda não sei bem.
Nem sei, se quero saber
porque se me perder
ele ir-se-à manter
como uma esperança
no horizonte e nada
vai mudar a não
ser o tempo passar.

E assim eu não
sei se quero
acordar e ver de
novo o luar.
....................................







Esperei por ti como devia
esperar.
Sofri por mim como o
amor pede.
Sorri sem fim como
se hoje não acabasse.

E como se viver não
bastasse tiveste
de ir para casa
e foste.
Mas eu espero que
no teu lar não
haja como aconchegar
o frio de não partilhar
um sorriso familiar.


O meu Retorno é sempre
quando te vejo.
A minha alma é aquecida
pelo desejo de um
dia saber que
o meu corpo não é
mais um como
todos.

Por isso espero que
saias de casa e
venhas ter comigo
para que não tenha
de pensar sobre ti
e sentir que te perdi.

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