terça-feira, 22 de setembro de 2015

Sei o que
quero: viajar!
Não é tão banal,
um espírito
confinado à
ideia de que
é livre
querer viajar?
É tudo o que
quero, nem
companhia
me apetece.
Quero andar,
ver, passar
por praias, planaltos
e planícies , montanhas
colinas e vales
tudo isso vale
mesmo a pena!
Agora vale!
Quero tão simplesmente
seguir um trilho
onde sei que andaram
por ali e não sei
quem foi.
Tão banal!
Ver, não a praia
do sul de Espanha
mas as pegadas
que estão na
areia, tão
unicamente iguais
e distantes às
da praia da Costa.
Quero escalar montanhas,
não para ver dos picos
acima das nuvens
a minha pequenez
mas sim as pequenas
pedras que rebolam
montanha abaixo
enquanto alcanço
altitude.
Quero o mais
banal possível
e que isso seja
o que há em todo
lado. Mundo,
pessoas!

Rápido tudo
duma vez,
tudo em pouco
tempo!

O estar sempre
à procura
(até que me
esqueço de
procurar)
só para ver
se as pedras
rolam da
mesma
forma,
se as pegadas
seguem os mesmos
ritmos e percursos.
Se eu sou
diferente
de mim.
Se as mesmas
coisas em todo
o lado me
mudam.

16/9/2015

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