Tenho várias janelas
abertas.
Uma letra pequena
porque se diminui.
E uma vergonha de
flor que fecha as
pétalas à noite,
no entanto passa
brisa à mesma.
No entanto vejo
todos os pequenos
defeitos da minha
imagem à luz
da lupa mesmo
sendo a minha
letra pequena.
E quase mais nada
senão frio entra
durante o dia
na minha casa.
Onde vivo e quem sou
só poderia ser interpretado
pela psicologia dos
sonhos, onde tudo é
o inverso do que se
precisa e se quer.
E à parte dos sonhos
dentro de mim,
que variam de tamanho
consoante o horário de
trabalho livre da lupa
à frente dos meus olhos
sou coerente e com sentido.
Sou ao mesmo tempo
Aquilo que sou e a interpretação
de mim mesmo.
Como a visão térmica, ( com certeza
nem frio é azul nem quente
é vermelho
porque se me tocarem sou
quente e frio e não uma
cor. Se me virem usam a
vossa interpretação visual térmica
e ficamos ambos incompletos
porque somos mais que olhos e interpretações visuais)
E se as coisas que fossem escritas
entre parêntesis ( e que estão escritas!)
nas pessoas fossem lidas com
a atenção certa e não com aquela
rápida leitura dos efeitos secundários
e recomendações numa publicidade
dum fármaco, poderíamos
servir-nos mais como uma cura
de sintomas e menos
como um alivio da dor de
garganta.
11/11/2014
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