Que vergonha tenho
ao andar na rua
despido de ti.
Que frio sinto,
(e juro que não minto),
despido de ti.
O horror que é
andar a pé,
sem tua mão.
Sem ti me acanho
e ando à procura
de mim e de ti.
Mas a rua é tua
ó tristeza, que
se oportuna dos sós.
E já sem voz,
canto,
a cantiga do amor.
Que é, sem dó,
a cantiga dum
homem só.
ao andar na rua
despido de ti.
Que frio sinto,
(e juro que não minto),
despido de ti.
O horror que é
andar a pé,
sem tua mão.
Sem ti me acanho
e ando à procura
de mim e de ti.
Mas a rua é tua
ó tristeza, que
se oportuna dos sós.
E já sem voz,
canto,
a cantiga do amor.
Que é, sem dó,
a cantiga dum
Yuri, este poema é uma verdadeira ode ao amor. Escreve muito bem,parabéns pelo brilhantismo, pela nitidez de expressão, pelo jogo de contrastes, pela criação poética.Tem alma de poeta, de uma complexidade que assusta ver e ler num jovem tão jovem como o Yuri. Adorei os seus poemas, eles são a exaltação do amor, conseguido ou não, mas a expressão mais recôndita da alma e do ser. Parabéns, a escrita é a voz do coração que a própria razão materializa. Parabéns e felicidades. fico à espera de mais momentos de ansia e exaltação poética.
ResponderEliminarJB
Muito obrigado :)
ResponderEliminarEu gosto muito deste poema, porque o senti durante algum tempo... Curiosamente lembro-me de quando o escrevi e sei que escrevi este (http://caneta-pensante.blogspot.pt/2012/10/chao-ondula-quando-penso.html) mal virei a folha.
Muitos destes poemas que publico têm mais de 5 meses, e bastante mudou desde então, incluindo o tempo e o estado de espírito para escrever. No entanto, em ausência de inspiração continuo a tentar escrever, apurando pelo menos o engenho e as ideias, como um exercício mental que sei que irá despoletar num outro surto emocional e talvez, que sabe toque na espiritualidade.
Obrigado mais uma vez e espero continuar a dar-lhe algo que pensar.
Beijinhos,
Yuri Gomes