Já não
sei como amar
O céu azul que se me mostra,
nem como sentir o sol na cara
ou a chuva na boca e boca na tua.
Perco-me no medo de me encontrar
em ti. E vejo-me só, se me perderes.
Não me deixes confiar em ti.
Tenho medo que se sofrendo
fuja o pouco que conquistei.
Estou tão próximo de mim
que se te der espaço, fico só.
Porque tu não me completas
e eu sou pequeno.
9-5-2012
(22:18)
Este poema também é um dos meus preferidos. Aqui existe uma força impulsionadora que per-mitiu expor-se aos maiores sentimentos e vivências. Será que existiu mesmo este "tu"? Alma gémea que se unem num encontro de vibrações e sensações. Não o conheço, mas era capaz de ler e descobrir asflutuações e as vibraçõesdasua alma apaixonada. Está enganada? Reparei agora que foi escrito há mais de 5 meses, mas os poemas de agora mostram ainda que a capacidade e o entusiasmo do drama da criação poética residem no seu íntimo. Vamos continuar a dar corpo a esse eclodir de grandes momentos. Parabéns, Yuri.
ResponderEliminarPs. Vá organizando o seu portefólio. Vai longe.