A cada bater
de asas
corresponde
a imagem
ou falta
dela, de estar
mais perto de
mim.
Do mundo.
E é o mundo
que me deixa
confuso, ou
o mundo que
processo
é mal digerido
e dá-me tonturas,
não é do amor,
nem da falta
dele.
É do entrar
numa
espécie de
transe
que não
é ritual
mas aprece
e me leva
ao êxtase
da sensação
de solidão.
Fujo sem fugir,
escondo-me
sem eficácia,
cismo já
tendo desistido,
sinto já
sem te sentir,
arrependo-me
sem gravidade
adicional, estou
agradecido
da forma
mais dolorosa
e nem estou vencido
porque não
guerreei.
Estou só desiludido
porque já não
me turvas
a visão.
31/8/2015
(01:19)
Sem comentários:
Enviar um comentário