quarta-feira, 1 de julho de 2015

O ponto incerto de onde
quero partir
é a minha tentativa
de provar que
qualquer coisa no
universo está relacionada
com alguma coisa em
específico dentro de
mim.
Um improviso determinista
é o meu ponto de partida,
ou posto doutra maneira,
não há improviso nenhum
porque tudo corre sobre os
carris do tempo.
Pensar não é mais
que imaginar estar
nas paisagens por onde
o comboio passa,
não pensar é
não estar dentro
do comboio.

Tudo o que é belo
pode ser descrito
e cabe em palavras,
e tudo no mundo
é belo.
Penso com os olhos
e chamo de belo
a um universo
que se manifesta
sem palavras.
Se me calasse
diria verdades
sobre o mundo.
Se não pensasse
seria real.
Se não escrevesse
não existiria.
Porque penso
nada na minha
vida é aquilo que é.
Talvez perdendo
a minha vida possa
eu ser mais
alguma coisa.

1/7/2015

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