quarta-feira, 25 de março de 2015

Talvez tudo o que
tenha sido até hoje
fosse, não um
erro, por ser
diferente ou oposto
do agora, mas uma
forma única de
traçar o meu
caminho e
ser a conclusão
que escapa a
cada segundo
de quem sou
eu.
Nunca cri em Deus
como hoje. Nunca
o senti tão perto
de mim, e já
me senti Ele.
Acredito nas
tais cruzes invertidas
se bem que nunca
pude acreditar qual
seria sua verdadeira
forma de força.
Creio mais na invertida
e agradeço por existir
a outra, a certa, senão
nenhuma delas significava
para mim.
E talvez esteja em erro
e não haja verdade nisto
que penso e sinto, nem
haja necessidade para
ser certo e verdadeiro
que libertar-se
dessas confinações
é ser o tal Guerreiro.
Tudo é como tem de ser,
se isto é verdade ou
mentira é só um
pensamento demasiadamente
humano que me impede
de ser um com o momento.

Há-de chegar a
altura que largarei
muitas palavras
do significado que
me foi ensinado
que elas têm.
Talvez, sendo
uma delas,
apesar de ir além
do verdadeiro ou
falso, certo ou
errado é ainda
algo que me protege
do que não é possível
de compreender:
este momento
impossível de raciocinar.
Este em que talvez
esteja escrevendo
para leitores ou
talvez esteja
pensando
duma forma mais
real e próxima
do físico.
Nada na Natureza
pensa como eu,
mas se pensado
sinto que vou
existindo talvez
tudo na Natureza
pense à sua maneira
e faça os seus versos
que a torna real
e eu sou como ela.
Não faço versos,
penso.
Não escrevo poemas,
vou existindo.

23/3/2015

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