Voltei a consumir da mesma
droga e não tenho vergonha,
só pesos e alívios.
Pudesse o meu espírito ser
estudado e atingir-se-ia a
formula alquimica
para a mudança de forma:
pena pena para bigorna.
Livre, aberto e desinibido
para preso, assustado e
duvidoso.
E como se transformar a
imundice em ouro não
bastasse e fosse digno
e valoroso por si mesmo,
tenho de apresentar sempre
o que se perdeu para se
criar.
O lado feio pelo belo,
o que mais quero ser
pelo que sou.
E o peito prende a batida
porque ainda não é hora
e depois é, e um emaranhado
de solavancos emocionais
impedem-me de ser,
Ora quero, ora não quero,
digo com rodeios
quando quero ser
percebido claramente e
não sei o que faço
nem porque faço e
no entanto sinto-me o
mais seguro de mim
ao fazê-lo.
13/11/2014
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