Sempre que te vejo
é de noite e por isso
brilhas mais.
Preso nas memórias,
aceito o que elas são:
memórias.
Tristes, por me lembrarem
que a tua luz também
me aquecia.
Nunca mais foi de dia.
Agora, na noite, sou
frio e escuro.
E eu sou como uma penumbra
que não deixa nem sabe
ser mais nada
sem o Sol.
23/4/2013
Sem comentários:
Enviar um comentário