Vem, chega-te aqui.
Encosta-te no meu peito
como eu gostava.
Fala-me de ti e de nós
enquanto brincamos
com as mãos.
Beija-me e enleia-te
como se fossemos um.
Mas não me sintas
como te sinto.
Depois olha-me.
Olha-me com vontade.
Com vontade, toda
a tua vontade de
tornares isto real para mim.
Outra vez real para mim.
Tira-me do sonho em
que te tenho e da dor
de querer que seja real.
30/3/2013
Yuri, gostei muito deste momento de reflexão, de experiência interior. Espero que a destinatária desta introspeção tenha a capacidade intelectual e humana de saber ouvir e compreender a voz do seu coração que se expressou tão delicadamente. É um grande momento de escrita poética que tem vindo a primorar e revelar tod a sua sensibilidade. Parabéns e que essa veia não se esgote. Continue e um beijinho.
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