domingo, 7 de outubro de 2012


Deixo rastos nas folhas, a tinta.
Do que me passa na alma e força
a sofrer.
Existir não é estar, é Ser.
E Ser é estar aqui, agora.
Mas a hora cessa o momento
e com todo o suspense o tempo
passa e corre-me pelos dedos
à medida que escrevo.
Nem a morte me pára, pois
é rara a noite que não
sou (escrevo).


11-5-2012   (00:00)

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