terça-feira, 9 de outubro de 2012

Choro à chuva das tuas lágrimas
numa noite escura, sem lua,
nem estrelas, nem silêncio
que me calem a dor.

Nesta noite escrevo as mágoas
nocturnas que me acompanham
durante o dia.

O sol já não me aquece e o
sal sabe-me a nada e o
céu está pintado de cinzento
e toda esta dor parece um só
longo momento.
Que eu prolongo com letras
e versos vãos que fluem
das mãos com lágrimas
no rosto por não poder
ter o teu encosto.

E tu ficas aí, olhando-me.
vendo eu ficar sem chão à
medida que largas a minha mão
e vou caindo em mim,
no que sobrar


8-5-2012   (00:14)

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