Sou um
quarto mal iluminado
de olhos cansados e dedos gastos.
Preso numa mágoa que não é minha
mas que não se vive sozinha.
Livre de todos e liberto da tensão
descrevo este corpo que me prende ao chão.
Mas liberto a alma que me faz escrever
iluminando a sombra e descobrindo o Ser.
Viagens oníricas de amor e solidão
que me voam pela mente e tapam a razão.
Não sei se sou infeliz ou só confuso
mas ditando-te o que sinto vejo menos difuso.
Posso ser mais que um, e até tu
mas vejo-te completo quando não sou eu.
8/5/2012
(00:27 – 00:32)
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