Sou uma caneta triste que escreve
num quarto pensativo.
Penso demais em tudo e pouco
em nada. Tenho versos roucos.
Cansados de gritar por socorro
ao teu coração. Sem resposta eu corro
Para além de mim. E vou até aí,
ao teu mundo, conquistar-te.
Batalho com estas letras que pintam
a tinta campos de guerra em mim.
Pudera tu desceres do trono e veres
que sangro em verso por ti.
Acho que perco na batalha do amor
e não ganho senão marcas e dor.
Mas eu luto por ti e um lugar ao teu lado
pois todo o poeta e guerreiro quer um lar para ser amado.
22/5/2012
(22:39)
Yuri, já percebi que escreve poemas que revelam de si grandes momentos de introspeção e que o conduzem a uma melodia mais "alegro" do que outras onde a solidão, o isolamento, a desilusão o revelam mais circunspecto, mais distante. Este é um dos que me apaixonou mais particularmente,talvez pela dimensão da paixão que deixa antever. Passados estes 5 meses eles fazem, ainda, parte do seu mundo interior que só o papel teve o dom e o poder de o compreender. Quer melhor ouvinte do que essa caneta e uma folha de papel em branco? Opera autênticas maravilhas. Vamos, Yuri, vá em frente e aja de cabeça erguida e clara, porque a beleza das coisas estão à sua volta. Um beijinho.
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